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China pede resposta coordenada às tarifas dos EUA em carta ao Japão

China pede colaboração do Japão contra tarifas dos EUA, enquanto ameaça retaliar nações que firmarem acordos comerciais prejudiciais. A tensão entre as duas potências econômicas aumenta com a intensificação das medidas tarifárias.

China envia carta ao Japão solicitando resposta coordenada à retórica tarifária dos EUA.

A informação, divulgada pela Kyodo nesta terça-feira (22), destaca a mensagem do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, a Shigeru Ishiba, do Japão.

No dia anterior, a China reafirmou que retaliará países que firmarem acordos comerciais prejudiciais aos seus interesses. O porta-voz do Ministério do Comércio chinês declarou que qualquer negociação desvantajosa será contestada.

A administração Trump está pressionando países a restringirem comércio com a China, gerando uma escalada de tarifas. Já são relatos de cerca de 50 nações buscando diálogo sobre tarifas elevadas.

A guerra tarifária se intensificou na semana passada com anúncios de tarifas de 10% a 50% sobre vários países, incluindo a China, que enfrentou uma taxa de 34%.

Após a China impôr tarifas adicionais, os EUA exigiram sua remoção até a terça-feira (8), ameaçando uma nova taxa de 50%. A resposta da China foi um aumento de tarifas para 84%.

Trump anunciou um “pausa” geral nas tarifas, reduzindo-as para 10% por 90 dias, mas decidiu aplicar uma tarifa total de 145% sobre produtos chineses, que provocou resposta de Beijing elevando tarifas para 125%.

Recentemente, a Casa Branca atualizou a previsão de tarifas, mencionando até 245% para produtos chineses em função de ações retaliatórias. A atenção está voltada para setores como tecnologia e robótica.

O porta-voz chinês reiterou que a China se manterá firme em sua posição diante da pressão americana.

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