China pede que Trump pare de 'ameaçar e chantagear' em meio à guerra comercial
China exige que EUA cessem ameaças e chantageamentos em meio à escalada da guerra comercial. A pressão americana e suas altas tarifas estão afetando não apenas as negociações, mas também as economias globais, conforme indicam especialistas.
China apela aos EUA para parar com ameaças: Nesta quarta-feira, 16, Pequim pediu para Washington "parar de ameaçar e chantagear" após a Casa Branca transferir a responsabilidade para a China iniciar negociações sobre a guerra comercial.
Controvérsia das tarifas: Donald Trump impôs tarifas de 145% sobre produtos chineses, enquanto a China retaliou com tarifas de 125% sobre produtos americanos. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que o país está disposto a negociar com igualdade e respeito.
Efeitos econômicos: A Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê que o comércio mundial pode cair até 1,5% em 2025 devido a essas tarifas. Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, advertiu sobre o aumento temporário da inflação nos EUA.
Mercados em queda: A bolsa de Nova York teve uma forte queda, com o índice Nasdaq caindo 3,07%, e a plataforma de vendas Shein anunciou aumento de preços devido às tarifas.
Impacts globais: Novas tarifas afetaram também bolsas na europa e na Ásia, com o FTSE 100 e DAX apresentando alta, enquanto os índices asiáticos fecharam mistos.
Posição da China: Apesar das tensões, a economia chinesa cresceu 5,4% no primeiro trimestre. Pequim adotou retaliações, como a suspensão de importações de aviões da Boeing e novas restrições à carne bovina americana.
Negociações em andamento: Enquanto Trump negocia com outros países, como o Japão, a OMC e a Comissão Europeia se posicionam para futuras negociações tarifárias.