China pede calma e prepara planos para reagir às tarifas de Trump

China emitiu alerta contra pânico devido ao aumento das tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O governo chinês afirmou ter margem para defender sua economia, mas também não descarta negociações.

O editorial do Diário do Povo assegura que “o céu não vai despencar”, mas que as tarifas dos EUA causarão impacto. A China planeja usar medidas de estímulo para fortalecer a demanda interna e está focada em transformar o consumo em motor para o crescimento econômico.

Os mercados financeiros reagiram negativamente, com o índice Hang Seng caindo quase 14%, e há especulações sobre uma possível desvalorização do yuan. Economistas alertam que novas retaliações da China poderão gerar tarifas adicionais dos EUA, aumentando as tensões comerciais.

Após as tarifas de Trump, a China anunciou medidas de retaliação, como uma tarifa de 34% sobre importações dos EUA e restrições a minerais de terras raras. Pequim também conversou com empresas americanas, reafirmando seu apoio a elas.

O Politburo terá uma reunião no fim do mês para avaliar a economia e discutir estratégias de estímulo, como a redução de taxas de juros e impulsos fiscais. Embora as tarifas impactem as exportações, o editorial sugere que os EUA poderão sofrer mais na guerra comercial por depender da China para bens de consumo.

A nova taxa de 34%, junto com tarifas anteriores, impactará significativamente o comércio bilateral, mas o artigo ressalta que existem oportunidades de cooperação com mercados emergentes. A liderança chinesa está preparada, tendo acumulado experiência em conflitos comerciais nos últimos oito anos.

O texto finaliza com uma metáfora sobre a economia chinesa sendo um “imenso mar” que resistirá às dificuldades, mantendo a determinação e serenidade em tempos desafiadores.