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China nega coleta ilegal de dados após investigação da UE sobre TikTok

A China reafirma seu compromisso com a proteção de dados pessoais e nega qualquer solicitação ilegal às empresas. A investigação irlandesa sobre o TikTok surge em meio a crescentes preocupações de segurança na UE.

Governo Chinês nega acusações sobre coleta ilegal de dados

O governo chinês negou ter solicitado a empresas que coletassem ou armazenassem ilegalmente informações pessoais de usuários. A declaração foi feita pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em resposta à nova investigação da Comissão de Proteção de Dados da Irlanda sobre o TikTok.

A investigação foi motivada por preocupações sobre uso indevido de dados pessoais, com autoridades da União Europeia temendo que informações possam ser usadas para espionagem ou propaganda pela China, conforme informou a agência AFP.

O pronunciamento de Pequim ocorreu um dia após o anúncio da investigação. O TikTok tem enfrentado críticas de governos ocidentais por questões de segurança de dados. Em maio de 2025, a plataforma foi multada em 530 milhões de euros (cerca de US$ 620 milhões) por enviar dados pessoais para a China.

Mao Ning enfatizou que o governo chinês “atribui grande importância e protege a privacidade e a segurança dos dados” conforme a lei e que nunca exigiu coleta ilegal de dados. Ela também pediu um tratamento justo na Europa para as empresas.

Atualmente, o TikTok possui 1,5 bilhão de usuários globalmente e é parte da gigante chinesa ByteDance, que afirma não ter recebido solicitações das autoridades chinesas para dados de usuários europeus.

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