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China nega armazenar ilegalmente dados pessoais após nova investigação da União Europeia sobre o TikTok

Pequim defende sua posição sobre a proteção de dados pessoais e reafirma que não exige práticas ilegais de empresas. A investigação da UE busca avaliar a segurança dos dados de usuários do TikTok armazenados na China.

A China negou nesta sexta-feira acusação de armazenar ilegalmente dados pessoais em servidores, após a União Europeia (UE) iniciar uma investigação sobre o TikTok.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, destacou que o governo chinês "atribui grande importância à confidencialidade e segurança dos dados".

Ela afirmou que Pequim "nunca exigiu" que empresas ou indivíduos coletassem ou armazenassem dados de forma ilegal.

A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados começou a investigação na quinta-feira, visando o TikTok por armazenar dados pessoais de usuários europeus em servidores chineses.

A plataforma, que possui 1,5 bilhão de membros, pertence ao grupo chinês ByteDance. O TikTok é alvo de preocupações ocidentais sobre seus vínculos com Pequim e o potencial uso de dados para espionagem ou propaganda.

Em maio, o TikTok foi multado em 530 milhões de euros (620 milhões de dólares) por falhas na proteção de dados pessoais dos europeus, acessados remotamente da China, mas armazenados fora do país.

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