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China não confirma veto à Boeing, mas elogia Embraer

China destaca importância da Embraer em possíveis parcerias, enquanto notícias sobre suspensão de compras da Boeing aumentam interesse no setor. As ações da fabricante brasileira sobem após especulações sobre a cooperação com companhias aéreas chinesas.

Companhias aéreas chinesas suspendem compra da Boeing

Um dia após o Bloomberg informar que as companhias aéreas chinesas pararam de comprar aviões da Boeing a pedido de Pequim, o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, não confirmou a suspensão, mas comentou sobre a Embraer.

"O Brasil é um importante país da aviação", afirmou, destacando a cooperação entre China e Brasil nos setores práticos, incluindo a aviação.

Ele expressou satisfação ao ver as companhias aéreas chinesas colaborando com o Brasil, de acordo com princípios de mercado.

A Embraer, com apoio do governo brasileiro, busca vender cerca de 20 jatos para uma companhia regional chinesa há dois anos, sem sucesso até o momento.

Ações da Embraer subiram na Bolsa de Valores de São Paulo após a notícia sobre a Boeing.

Lin já havia discutido as relações da China e América Latina em uma coletiva anterior, respondendo a críticas do secretário de Tesouro dos EUA, Scott Bessent, sobre investimentos chineses na região.

Ele destacou que a China coopera com respeito mútuo e elogiou o impacto positivo da colaboração nos desenvolvimentos socioeconômicos.

Lin criticou a intimidação histórica dos EUA na América Latina, enfatizando a posição dos EUA em relação à cooperação chinesa.

A embaixada da China em Buenos Aires também reagiu, acusando Bessent de lançar uma "calúnia maliciosa".

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