China impede executiva de banco e funcionário dos EUA de sair do país e acirra tensões com americanos
Proibições de saída de executivos e funcionários americanos levantam preocupações sobre o ambiente de negócios na China. A embaixada dos EUA exige esclarecimentos e o retorno seguro de seus cidadãos ao país.
A China busca atrair mais investimentos de empresas estrangeiras, mas recentes ações contra executivos estrangeiros estão gerando apreensões.
Uma executiva da Wells Fargo foi impedida de retornar aos EUA, assim como um funcionário do governo dos EUA que estava em visita pessoal. Um executivo japonês foi sentenciado a mais de três anos de prisão por espionagem.
Apesar da falta de detalhes, os casos lembram o aparato de segurança e o sistema legal opaco da China, tornando arriscadas as viagens ao país.
Eric Zheng, da Câmara Americana de Comércio em Xangai, pediu mais informações sobre o caso da executiva do Wells Fargo, Mao Chenyue, que não foi detida, mas está sem permissão para deixar a China.
A embaixada dos EUA expressou preocupações sobre os danos às relações bilaterais e pediu o retorno imediato dos cidadãos americanos afetados.
As proibições de saída ocorrem em um contexto de tensões comerciais entre EUA e China e são geralmente emitidas sem explicações públicas. Motivos podem variar desde espionagem até disputas comerciais.
Após a proibição, o Wells Fargo suspendeu viagens de executivos para a China, enquanto empresas japonesas já estão limitando viagens ao país.
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que não tinha informações sobre o caso, reiterando que a China respeita o Estado de Direito e que a funcionária do Wells Fargo está sob investigação.