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China faz acenos a Embraer em meio a possível sanção contra a Boeing devido à guerra comercial

China destaca cooperação com Brasil em aviação enquanto evita confirmar suspensão de compras da Boeing. A escalada das tensões comerciais com os Estados Unidos continua impactando o mercado e as relações internacionais.

Governo da China não confirmou a suspensão das compras de aviões da Boeing por companhias aéreas chinesas, mas reforçou a colaboração com o Brasil na aviação.

A declaração do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, ocorreu durante uma coletiva, em meio à guerra comercial entre China e EUA.

Segundo a Bloomberg, a suspensão é uma reação às tarifas de 145% aplicadas pelos EUA sobre produtos chineses.

Lin sublinhou a importância do Brasil na aviação e expressou satisfação com as parcerias entre companhias aéreas dos dois países.

Essa movimentação é vista como um sinal positivo para a Embraer, que negocia a venda de 20 jatos para uma empresa região chinesa.

Após o anúncio sobre a Boeing, as ações da Embraer subiram 3,06% na Bolsa de Valores de São Paulo, refletindo a expectativa de abertura de mercado.

Além do setor aeronáutico, as tensões com os EUA afetaram outros segmentos, como a importação de carne bovina americana, suspensa pela China.

Lin reafirmou que a China não deseja uma luta, mas não tem medo de confrontar pressões, solicitando diálogo baseado em respeito mútuo.

Ele ainda criticou os EUA por sua postura na América Latina, argumentando que a cooperação chinesa é respeitosa e bem recebida na região.

As tensões comerciais devem continuar como foco nas negociações futuras entre potências comerciais.

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