China fala em ‘chantagem’, chama tarifas de ‘erro em cima de erro’ e diz que ‘lutará até o fim’
China promete retaliar as tarifas dos EUA e defende suas ações como legítimas. O aumento das tarifas pode intensificar a guerra comercial e prejudicar as relações comerciais globais.
China promete combater tarifas dos EUA
A China declarou, em 8 de abril, que “lutará até o fim” contra as tarifas adicionais de 50% impostas pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses, considerando-as uma prática de intimidação unilateral.
O Ministério do Comércio chinês afirmou que as tarifas são infundadas e anunciou que tomará medidas retaliatórias para proteger sua soberania e interesses de desenvolvimento.
A reação de Trump, que exige que a China retire aumentos em suas tarifas, levantou preocupações sobre a intensificação da guerra comercial, causando instabilidade nos mercados globais.
Se as novas tarifas forem implementadas, o total de tarifas sobre produtos chineses poderia chegar a 104%%. As tarifas adicionais se somariam às punições anteriores relacionadas ao tráfico de fentanil.
Por outro lado, cidadãos em Pequim expressaram visões mistas sobre a situação. Enquanto alguns acreditam que a China pode enfrentar a crise, outros temem o impacto direto nas suas atividades comerciais e o risco de demissões.
Especialistas indicam que a China tem várias opções para retaliar, como suspender a cooperação no combate ao fentanil e impor cotas mais altas para produtos agrícolas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, destacou a falta de disposição dos EUA para um diálogo sincero e pediu respeito mútuo nas negociações.
Em Hong Kong, o chefe do Executivo John Lee criticou as tarifas como intimidação e prometeu vincular a economia local ao desenvolvimento da China, promovendo acordos de livre comércio.