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China encontra no Brasil sua maneira de substituir os agricultores americanos

Guerra comercial entre EUA e China impacta exportações de soja e beneficia produtores brasileiros. Agricultores americanos enfrentam incertezas e tarifas elevadas, enquanto sul-americanos veem oportunidades no mercado.

A soja é uma leguminosa de grande importância econômica, consumida como edamame, tofu e outros produtos, e um alimento essencial para o gado mundial.

No centro da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a soja se destaca. Os EUA venderam mais de 27 milhões de toneladas para a China no ano passado, totalizando US$ 12,8 bilhões.

Com as tarifas altas impostas, as vendas americanas devem ser afetadas, beneficiando produtores de soja do Brasil e da Argentina.

A tarifação de 145% sobre as importações chinesas fez o preço da soja americana subir 135%, colocando os agricultores em uma situação difícil.

Heather Feuerstein, uma agricultora de Michigan, mencionou que as tarifas representam uma ameaça à continuidade de seu modo de vida.

Enquanto isso, o Brasil, que produz 40% da soja mundial, está se preparando para aumentar suas vendas, com preços aumentando 10% no último mês.

A guerra comercial anterior viu o Brasil ganhar espaço nas exportações, e agora a infraestrutura chinesa investida no Brasil pode intensificar essa tendência.

O governo dos EUA pode considerar um novo programa de resgate agrícola, mas isso não garante a recuperação total das perdas enfrentadas pelos agricultores.

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