China e Rússia anunciam usina nuclear na Lua para 2035 com estação internacional
China e Rússia colaboram para desenvolver usina nuclear na Lua até 2035, visando apoiar a nova Estação Internacional de Pesquisa Lunar. O projeto busca explorar recursos lunares e promover pesquisa científica em um ambiente autônomo e internacional.
China e Rússia anunciaram um plano conjunto para criar uma usina nuclear na superfície lunar até 2035.
O objetivo é fornecer energia para a Estação Internacional de Pesquisa Lunar (ILRS), uma base científica destinada a pesquisas avançadas na Lua.
O acordo foi formalizado entre a Roscosmos (agência espacial russa) e a CNSA (Administração Espacial Nacional da China).
A ILRS contará com a participação de vários países e é vista como uma alternativa ao programa Artemis, liderado pela NASA, com a mesma finalidade de estabelecer uma presença humana sustentável na Lua.
A ILRS será localizada a cerca de 100 km do polo sul lunar, uma região com grande interesse científico devido à presença de gelo e condições favoráveis.
A estação funcionará de forma autônoma por longos períodos e receberá missões tripuladas temporárias para realizar experimentos científicos e desenvolver tecnologias para operações lunares futuras.
A Lua atrai interesse por sua rica variedade de recursos naturais, incluindo óxidos metálicos, terras raras, regolito e potenciais reservas de hélio-3, um isótopo valioso para fusão nuclear.
A China tem investido em missões não tripuladas desde 2013, sendo pioneira na exploração do lado oculto da Lua e na coleta de amostras, reforçando sua posição na corrida espacial.
O projeto ILRS faz parte da estratégia da China para expandir sua liderança espacial, convidando diversos países e milhares de pesquisadores a participar.
A missão Chang'e-8, prevista para 2028, instalará os primeiros módulos da base lunar e tentará o primeiro pouso tripulado chinês na Lua.