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China e EUA concluem primeiro dia da 3ª rodada de negociações sobre tarifas

Negociações em Estocolmo buscam prolongar uma trégua tarifária entre China e EUA, com prazos estabelecidos por Donald Trump se aproximando. Ao fundo, pressões e desafios comerciais persistem para Brasil, México e outros parceiros.

China e Estados Unidos concluíram o primeiro dia de negociações tarifárias em Estocolmo, visando prorrogar a trégua tarifária de maio. As conversas ocorreram antes do prazo de 1º de agosto estabelecido por Donald Trump.

As reuniões iniciaram no edifício Rosenbad, com retórica de "respeito mútuo" por parte da China. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, enfatizou a importância de fortalecer a cooperação bilateral.

As tarifas atuais já variam entre 10% a 50% para produtos brasileiros, e um aumento elevaria ainda mais os dados tarifários, conforme o Budget Lab da Universidade de Yale.

Após uma escalada de tarifas em abril, que causou instabilidade nos mercados financeiros, a situação parece estar se estabilizando. As negociações em Estocolmo visam estender a trégua de 90 dias negociada anteriormente, e analistas veem uma mudança na estratégia norte-americana.

Embora não haja acordos definitivos, avanços foram feitos, como a flexibilização de restrições às exportações chinesas de terras raras. Uma prorrogação da trégua indicaria um compromisso de diálogo.

Enquanto isso, Brasil e México enfrentam desafios próprios. O Brasil lida com ameaças tarifárias de Trump relacionadas a razões diplomáticas, e o México enfrenta críticas sobre migração e combate ao tráfico.

Após uma reunião com a União Europeia, Trump anunciou tarifas de 15% e um compromisso de investimentos de 600 bilhões de dólares nos EUA. Acordos já foram firmados com outros países, que sofrerão aumentos tarifários entre 15% e 20%.

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