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China desafia pressão dos EUA sobre o Panamá e busca maior protagonismo na América Latina

Xi Jinping reafirma compromisso com o Panamá em meio a tensões com os Estados Unidos. A cúpula China-Celac marca um momento crucial para fortalecer laços econômicos e aumentar a influência chinesa na América Latina.

Xi Jinping, presidente da China, promete apoiar o Panamá diante da pressão dos Estados Unidos sobre a propriedade de seus portos.

O líder americano, Donald Trump, acusou a China de influência sobre o canal panamenho e ameaçou retomar seu controle, que foi administrado pelos EUA até 1999.

Essa pressão levou o conglomerado CK Hutchison, de Hong Kong, a vender suas instalações portuárias para um consórcio liderado pela BlackRock por US$ 22,8 bilhões. O acordo gerou descontentamento em Pequim, que pressionou a CK Hutchison a reconsiderar.

Pequim está buscando aumentar a cooperação com países da América Latina, tradicionalmente vistos como um “quintal” de Washington.

Nesta terça-feira (13), a China participa da cúpula China-Celac, que visa expandir sua influência na região. Xi ofereceu uma nova linha de crédito de 66 bilhões de yuans (US$ 9 bilhões) aos membros da Celac e prometeu aumentar as importações da América Latina.

Nos últimos anos, a China intensificou esforços para substituir os EUA como principal parceiro de desenvolvimento na América Latina.

Na segunda-feira (12), o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou a adesão à iniciativa “Cinturão e Rota”, programa de infraestrutura da China, considerando a medida um "passo profundo à frente".

A nova linha de crédito oferecida representa quase a metade do valor disponibilizado por Pequim no primeiro fórum de 2015, destacando a crescente influência chinesa na região.

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