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China convoca reunião na ONU em meio à escalada da guerra comercial e acusa EUA de bullying

China convoca reunião da ONU para criticar tarifas dos EUA e práticas comerciais. O encontro visa unir vozes contra o que Pequim considera abusos que afetam o comércio internacional e a estabilidade econômica global.

A China enviou uma carta aos 193 Estados-membros da ONU convocando uma reunião informal do Conselho de Segurança, marcada para quarta-feira (23). O objetivo é denunciar os Estados Unidos por práticas unilaterais e abusivas no comércio internacional.

No documento, Pequim acusa Washington de usar tarifas como uma pressão extrema, violando regras do comércio e causando instabilidade econômica global. A China afirma que “todos os países, especialmente os em desenvolvimento, são vítimas de bullying.”

A reunião ocorre no contexto da intensificação da guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Desde abril, os EUA impuseram tarifas de até 245% sobre produtos chineses, enquanto a China retaliou com tarifas de 125% em produtos americanos.

Nesta quarta-feira (16), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China criticou a postura americana, sugerindo que Washington deve abandonar a política de “pressão máxima” para um diálogo real. “A China não quer uma briga, mas também não tem medo de uma”, afirmou.

Por outro lado, a Casa Branca afirmou que a responsabilidade para o avanço nas negociações está com a China, ressaltando que “a bola está com a China” e que os EUA não precisam de um acordo. Além disso, a agência da ONU alertou que o crescimento da economia global pode desacelerar para 2,3% devido às tensões comerciais.

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