China considera cortes de juros e apoio à indústria para equilibrar impacto de tarifas de Trump
China considera medidas de estímulo econômico em resposta às tarifas impostas pelos EUA. O país busca apoiar as indústrias afetadas e estabilizar o mercado financeiro diante das novas tensões comerciais.
China pronta para agir contra tarifas dos EUA
A China declarou que está disposta a reduzir custos de empréstimos e exigências de reservas para proteger sua economia, em resposta às novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump.
Em relatório do People’s Daily, o partido comunista informou que taxas de política monetária e índice de exigência de reservas podem ser ajustados a qualquer momento. Além disso, há espaço para um expansão do déficit fiscal.
No último fim de semana, o governo Xi Jinping anunciou uma tarifa de 34% sobre importações dos EUA a partir de 10 de abril, igualando as tarifas americanas sobre produtos chineses. Pequim também anunciou contramedidas, como a restrição à exportação de sete tipos de terras raras.
A agência Xinhua destacou que a China tomará “medidas resolutas” para proteger sua soberania e interesses, já que as novas tarifas podem elevar as taxas sobre produtos chineses para 54%, prejudicando as exportações.
O People’s Daily sugeriu medidas para impulsionar o consumo interno e estabilizar o mercado de capitais, assegurando que assistência moderada será dada às indústrias afetadas. O governo orientará as empresas a expandirem para mercados além dos EUA, mantendo o comércio com eles o máximo possível.
O texto reconhece que a nova tarifa de 34% e tarifas já impostas suprimirão significativamente o comércio bilateral, gerando repercussões para as exportações chinesas no curto prazo e aumentando a pressão sobre a economia.