China censura conteúdos relacionados a tarifas nas redes sociais
China intensifica censura de conteúdo sobre tarifas dos EUA nas redes sociais, enquanto críticas ao país americano se tornam virais. O governo se prepara para uma luta comercial, destacando a insatisfação com as medidas de Trump.
China censura conteúdos sobre tarifas nas redes sociais
A China começou a censurar conteúdos relacionados a tarifas após a implementação das taxas dos EUA, incluindo 104% sobre produtos chineses.
Publicações críticas aos EUA são as mais acessadas, enquanto hashtags como “tarifa” e “104” foram bloqueadas no Weibo.
- Hashtags como #escassez de ovos nos EUA se destacam.
- CCTV critica as tarifas, afirmando que os EUA comandam uma escassez de ovos.
No WeChat, publicações que mostravam o impacto negativo das tarifas foram removidas, marcadas como “suspeitas de violação” de políticas.
Pequim anunciou contra-tarifas e os censores permitiram críticas à postura dos EUA, retratando-os como parceiros comerciais irresponsáveis.
- A China usa o “Grande Firewall” para controlar conteúdos censuráveis.
- Redes sociais estrangeiras, como Instagram e X, estão bloqueadas.
O advogado Pang Jiulin alertou que a China pode perder exportações para os EUA para países como Vietnã e Índia.
Ele argumentou que, se a China aumentar suas tarifas, preços de produtos norte-americanos como Apple e Tesla subirão.
Após uma queda de 7% no Índice Composto de Xangai, as ações subiram com promessas de apoio estatal.
O analista Hu Xijin criticou a administração de Trump, afirmando que suas ações levarão à “vergonha da história”.