China censura conteúdos relacionados a tarifas nas redes sociais
China impõe censura a conteúdos sobre tarifas nas redes sociais após aumento de impostos dos EUA. Enquanto isso, críticas ao governo americano ganham destaque, refletindo a tensão nas relações comerciais entre os países.
China censura conteúdos sobre tarifas dos EUA nas redes sociais – A partir de quarta-feira, a China iniciou a censura de conteúdos relacionados a tarifas, após a imposição de taxas de 104% sobre produtos chineses pelos Estados Unidos.
As publicações críticas aos EUA foram as mais acessadas. Hashtags como “tarifa” e “104” foram bloqueadas na plataforma Weibo, mostrando mensagens de erro.
A CCTV iniciou uma hashtag sobre escassez de ovos nos EUA, destacando comentários irônicos sobre a situação. Mensagens afirmando que os norte-americanos estariam pedindo ovos com urgência também circularam.
No WeChat, publicações de empresas que criticavam tarifas foram removidas com rótulos indicando violação de leis. Pequim anunciou contra-tarifas aos EUA, preparando-se para uma luta comercial mais ampla.
O sistema conhecido como “Grande Firewall” controla a internet na China, censurando conteúdos prejudiciais aos interesses nacionais. Redes sociais estrangeiras, como Instagram, permanecem bloqueadas.
O advogado Pang Jiulin afirmou que a China perderá mercado para países como Vietnã e Índia. Ele ressaltou que aumentos nas tarifas levariam a preços mais altos para produtos norte-americanos na China.
Após uma queda de 7% no Índice Composto de Xangai, as ações se recuperaram com promessas estatais de apoio.
O analista Hu Xijin criticou a equipe de Trump, alegando que suas ações levariam ao desprezo histórico.