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China anuncia tarifas de 34% a importações dos Estados Unidos em retaliação a Trump

China responde a tarifas de Trump com medidas severas, incluindo tarifas de 34% sobre produtos americanos e restrições a empresas dos EUA. Retaliações sinalizam uma intensificação da guerra comercial e afetam a economia global.

China responde a tarifas de Trump com medidas retaliatórias

Após Donald Trump anunciar um tarifaço em 2 de outubro, a China divulgou suas retaliações em 4 de outubro, incluindo:

  • Tarifa de 34% sobre produtos importados dos EUA.
  • Inclusão de 11 empresas americanas na lista de "entidades não confiáveis".
  • Imposição de um sistema de licenciamento para exportações de sete elementos de terras raras.
  • Investigação sobre exportações americanas de equipamentos de imagem médica.
  • Suspensão de importações de frango de cinco empresas americanas.

As novas tarifas entrarão em vigor em 10 de outubro. Enquanto isso, Trump já havia implementado tarifas recíprocas de 34% sobre importações da China, além da tarifação de 20% já em vigor.

A balança comercial destaca que a China comprou US$ 147,8 bilhões em produtos americanos no último ano, mas vendeu US$ 426,9 bilhões em produtos para os EUA.

As tarifas chinesas não apresentam isenções, diferentemente das americanas. O Ministério das Finanças da China criticou as tarifas de Trump, afirmando que prejudicam os direitos da China e são práticas de intimidação unilateral.

A resposta chinesa indica a intensificação das tensões comerciais e impacto na economia global. Outros países, como a França e o Brasil, também preparam suas respostas, com a UE planejando uma resposta “proporcional” e o Brasil anunciando medidas de defesa contra a taxação americana.

O Canadá reforça laços com outros parceiros comerciais, enquanto o México mantém acordos com a UE e o T-MEC, fortalecendo seu papel na cadeia global de comércio.

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