China ameaça países que fizerem acordos em separado com os EUA prejudiciais aos chineses

China alerta países sobre acordos prejudiciais com os EUA

A China alertou nações contra acordos que possam afetar seus interesses, aumentando a tensão na guerra comercial com os EUA.

O Ministério do Comércio afirmou: "Pequim se opõe firmemente a qualquer acordo firmado às custas da China".

Este aviso acontece enquanto países buscam negociações com os EUA para reduções ou isenções de tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, que já afetam cerca de 60 parceiros comerciais.

Washington pressiona nações a restringir o comércio com a China, buscando limitar seu poder industrial e evitando que contorne tarifas.

• Assessores de Trump discutem tarifas secundárias contra países com laços com a China.
• Os EUA pedem que parceiros não absorvam excesso de mercadorias chinesas.

Pequim já retaliou países, como a Coreia do Sul em 2016, por acordos considerados prejudiciais. A China suspendeu vendas de pacotes turísticos e dificultou operações de empresas sul-coreanas, embora posteriormente tenham buscado resolver a disputa.

No ano passado, a China proibiu a venda de itens de dupla utilização para as forças armadas dos EUA e impôs restrições a exportações de gálio e germânio, materiais críticos para diversas indústrias.

A China retaliou às tarifas de Trump, aumentando suas próprias taxas e exigindo controles de exportação para minerais de terras raras, essenciais para tecnologia e defesa.

Recentemente, o presidente Xi Jinping intensificou a diplomacia no Sudeste Asiático e na Europa, visitando o Vietnã, Malásia e Camboja para fortalecer alianças contra tarifas americanas.

No entanto, a proposta chinesa enfrenta desafios, como o Vietnã planejando reprimir remessas chinesas e negociações comerciais entre o governo americano e Japão, além de discussões intensivas sobre controles de exportação.