China afirma que vai ignorar qualquer novo aumento de tarifas dos Estados Unidos
China promete ignorar novas tarifas dos EUA e expandir cooperação com a União Europeia. Em meio a tensões comerciais, Xi Jinping chama para proteção da globalização econômica em parceria com a UE.
China ignora novas tarifas dos EUA
A China anunciou que "vai ignorar" novas altas de tarifas impostas pelos Estados Unidos, após aumentar em 125% as tarifas sobre produtos americanos.
A Comissão Tarifária do governo chinês declarou que, com as tarifas atuais, os produtos dos EUA já não são viáveis no mercado chinês. Pequim também planeja apresentar uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Xi Jinping convoca UE a resistir à pressão dos EUA
O presidente Xi Jinping pediu à União Europeia (UE) que resista à "intimidação" dos EUA em meio à guerra comercial. Durante um encontro em Pequim com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ele ressaltou a importância da cooperação internacional.
Xi afirmou que ambos devem proteger a globalização econômica e resistir a assédios unilaterais, garantindo justiça e equidade internacional.
Sánchez busca fortalecer comércio com a China
Em coletiva, Sánchez, defensor do estreitamento das relações com a China, destacou que as tensões comerciais não devem prejudicar a cooperação. Ele ressaltou o déficit comercial da Espanha com a China, importando produtos no valor de 45 bilhões de euros e exportando apenas 7,4 bilhões de euros.
Sánchez busca aumentar exportações e atrair investimentos na China. Ele também comentou sobre a disputa referente a tarifas sobre carros elétricos e as importações de carne suína da UE, que afetam a Espanha.
Críticas à aproximação com a China
A nova visita de Sánchez gerou críticas da direita espanhola e da imprensa conservadora, que temem uma maior aproximação com a China, afirmando que não está alinhado com a UE.
O secretário do Tesouro de Donald Trump, Scott Bessent, alertou que um alinhamento mais estreito com a China seria perigoso para a Espanha.