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China afirma que plano de mineração submarina dos EUA 'viola a lei internacional'

China critica plano dos EUA para mineração em águas profundas, alegando violação do direito internacional. O governo chinês destaca o impacto negativo da decisão americana sobre os interesses globais e a ordem mundial.

A China declarou que o plano dos Estados Unidos de aprovar a mineração em águas profundas "viola o direito internacional".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, criticou a decisão após Trump ter assinado um decreto para acelerar autorizações de exploração e extração de minerais.

Essa ação representa um desafio à Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA), órgão da ONU responsável pelo leito marinho em alto-mar.

Embora haja interesse em recursos minerais no leito marinho, muitos projetos não avançaram devido à espera por protocolos da ISA, processo iniciado na década de 1990.

Os EUA, que não reconhecem várias jurisdições internacionais, nunca ratificaram os acordos que conferem poder à ISA e não são membros.

O governo Trump projeta que a mineração em águas profundas pode gerar 100 mil empregos e aumentar o PIB americano em US$ 300 bilhões em uma década.

A política visa também "fortalecer alianças" e neutralizar a influência da China sobre recursos minerais marinhos, segundo a Casa Branca.

A China, por sua vez, tem se mantido afastada da exploração em águas internacionais, aguardando normas da ISA.

O porta-voz chinês enfatizou que a política dos EUA evidencia uma “abordagem unilateral e hegemônica” que ignora o direito internacional.

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