China acusa os EUA de violarem trégua comercial e promete responder
China promete ações firmes contra os EUA após acusações de violação da trégua comercial. As tensões aumentam em meio a disputas sobre exportações de minerais críticos e terras raras.
China acusa EUA de violar trégua comercial e promete tomar medidas firmes para defender seus interesses, com tensões crescendo sobre fornecimento de minerais críticos.
No dia 2 de outubro, o Ministério do Comércio da China declarou ter cumprido o acordo e acusou os EUA de ações "discriminatórias" que comprometeram os direitos da China.
Em 30 de setembro, o presidente Donald Trump afirmou que Pequim havia "violado totalmente" o acordo, citando frustrações com o ritmo das exportações de terras raras desde o pacto de 12 de maio.
O acordo de Genebra previa reduções temporárias de tarifas e a retomada do fluxo de terras raras para os EUA. O ministério chinês alertou que, se os EUA continuarem a prejudicar seus interesses, tomará medidas resolutas.
Os EUA mencionaram várias ações, incluindo advertências sobre chips da Huawei e restrições de venda de softwares. As autoridades americanas acreditam que as restrições imposta pela China eram para serem revertidas pelo acordo, e expressaram crescente frustração com a lentidão nas autorizações.
Fontes afirmaram que os EUA levantaram a questão com a China, levando Pequim a acelerar a concessão de licenças de exportação de terras raras, evitando uma crise total na trégua.
A China liberou algumas exportações, mas dezenas de solicitações ainda estão pendentes. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, comentou que o comportamento da China não é o de um parceiro confiável.
Apesar das tensões, Bessent se mostrou confiante de que Trump e Xi Jinping poderiam resolver essas divergências em uma ligação que pode ocorrer esta semana.
Os mercados asiáticos reagiram negativamente, com o índice Hang Seng caindo 0,8% e o Nikkei 225 recuando 1,3%. O renminbi offshore também se desvalorizou.