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Chile negocia com os EUA: ministro da Fazenda diz estar otimista, mas cauteloso

Ministro da Fazenda chileno expressa otimismo cauteloso em relação às negociações comerciais com os EUA, destacando a convergência de interesses entre os países. Apesar disso, ele alerta para as incertezas que podem impactar o crescimento econômico do Chile.

Chile esperançoso, mas cauteloso após negociações comerciais com os Estados Unidos, afirma o ministro da Fazenda Mario Marcel.

Marcel mencionou uma grande convergência de interesses entre os países após reunião em Washington com o secretário-adjunto do Tesouro americano, Michael Faulkender. Ele se mostra otimista, mas alerta para a cautela.

O ministro descartou impactos diretos das tensões comerciais na inflação, devido à desvalorização do dólar frente ao peso chileno. Sua principal preocupação é o crescimento econômico.

A economia chilena, com acordos comerciais que representam mais de 85% do PIB mundial, enfrenta tensões comerciais globais. As tarifas impostas pelo governo de Donald Trump afetaram exportações de produtos-chave como frutas e peixes.

O governo de Gabriel Boric procura manter diálogo com os EUA e fortalecer laços com outros países, como a China, seu maior parceiro comercial.

Marcel destacou que os investimentos na indústria de lítio do Chile são variados e não se limitam à China. Novidades sobre parcerias estão previstas para maio.

Recentemente, autoridades chilenas se reuniram com Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, para discutir temas como segurança econômica e barreiras não tarifárias.

Marcel expressou preocupação com a turbulência atual e a mudança na ordem internacional do comércio e suas novas regras.

O governo chileno prevê um Crescimento do PIB de 2,5% em 2023, enquanto a inflação anual permanece em 4,9%, acima da meta de 3%.

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