Chegou ao limite? Goldman rebaixa Oncoclínicas (ONCO3) após ação saltar 134% no ano
Goldman Sachs rebaixa recomendação das ações da Oncoclínicas de compra para neutra, apontando desafios na geração de fluxo de caixa e impacto da política de juros. O banco reduz o preço-alvo enquanto analisa as recentes mudanças estratégicas da empresa.
Goldman Sachs rebaixa recomendação das ações da Oncoclínicas (ONCO3), ajustando de compra para neutra.
O preço-alvo foi reduzido de R$ 5,50 para R$ 5,00, indicando uma potencial queda de 10,7% em relação ao último fechamento de R$ 5,60.
Até a última quarta-feira (16), as ações tinham valorização acumulada de 134%. Às 11h11 do dia seguinte, a ação caía 2,73%, a R$ 5,34.
Apesar de ver sinais positivos na mudança estratégica da empresa, como a racionalização do capital de giro, o banco aponta desafios na geração de fluxo de caixa para 2025, que depende da otimização de recebíveis.
Desde que foi recomendada como compra em setembro de 2021, a ação acumula queda de 63,8%, enquanto o Ibovespa subiu 13,8%.
O Goldman Sachs reduziu a estimativa de lucro líquido de 2025 em 20%, para R$ 247 milhões, devido ao impacto da taxa de juros nas despesas financeiras.
A projeção de Ebitda para 2025 foi mantida, mas com um foco mais cauteloso nos volumes. Espera-se um FCFE modesto de R$ 133 milhões no ano.
O banco acredita que o ticket médio será limitado a 3,8% em 2025, mas que um mix mais saudável pode ajudar a aumentar a receita.
Analistas projetam um crescimento de 12,1% na receita líquida em 2025, ligeiramente abaixo dos 13,5%% de 2024.