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Chefe da Otan diz que Trump não minou compromisso de defesa coletiva da organização

O secretário-geral da Otan garante que os EUA continuam comprometidos com a defesa coletiva, apesar das preocupações sobre gastos militares. Ele também destaca a necessidade de definir novos padrões de defesa para conter a Rússia e considerar a China como uma ameaça crescente.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, reafirmou que Donald Trump não minou o compromisso de defesa coletiva da Aliança. Em entrevista à AFP, Rutte afirmou que o presidente americano se comprometeu com o artigo 5, referente à defesa coletiva.

Trump causou preocupação entre os aliados ao sugerir que os EUA defenderiam apenas os países que investirem adequadamente em defesa. O governo americano tem foco crescente na China, mas Rutte garantiu que os EUA permanecerão uma presença militar na Europa.

Os países europeus acreditam que, caso Trump se retire, precisam cooperar para conter a Rússia. Rutte defendeu sua relação com Trump, afirmando que discutem diretamente sobre questões como a guerra na Ucrânia.

Em reunião de ministros em Bruxelas, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, pediu um compromisso de 5% do PIB em despesas de defesa, uma meta impraticável para muitos países da Otan. Rutte iniciará análises para definir uma nova meta de gastos antes da cúpula em junho.

Embora Washington tenha se aproximado de Moscou para discutir a Ucrânia, Rutte destacou que a Rússia continua sendo a principal ameaça à Otan. Ele também identificou a China como uma ameaça, citando seus investimentos em defesa, incluindo uma frota maior que a dos EUA e cerca de mil ogivas nucleares.

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