Chefe da Marinha pede dispensa como testemunha de ação do golpe, mas Moraes nega
Ministro ressalta a importância do depoimento do comandante da Marinha no caso de tentativa de golpe. Acusações contra ex-chefe da Marinha incluem associação criminosa armada e ameaça ao Estado democrático de Direito.
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o pedido de dispensa do depoimento do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, na ação penal sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Olsen foi convocado a depor em favor do ex-chefe da Marinha, Almir Garnier Santos, com a audiência marcada para esta sexta-feira (23). A defesa de Garnier afirma que o testemunho de Olsen é fundamental, pois ele ocupava um cargo chave durante os eventos narrados na denúncia.
Ainda segundo o advogado Demóstenes Torres, é essencial esclarecer possíveis tratativas internas sobre movimentação de tropas.
Moraes determinou a presença de Olsen na audiência, ressaltando a importância do depoimento no processo.
O ex-chefe da Marinha enfrenta cinco acusações, incluindo associação criminosa armada e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, tornando o depoimento ainda mais relevante.
O ex-chefe da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, afirmou que Garnier estava ciente e concordava com os planos golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele mencionou que em reuniões, Garnier indicou que as tropas da Marinha estariam à disposição de Bolsonaro.
Publicado por Nátaly Tenório
*Reportagem produzida com auxílio de IA