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Charlie, startup da Cyrela, projeta triplicar de tamanho até 2028

A Charlie, uma startup de locações de imóveis, projeta um crescimento expressivo ao chegar a 10 mil unidades até 2028, apostando na diversificação geográfica e em novos segmentos de mercado. Apesar da instabilidade econômica, a demanda por locações temporárias, tanto para lazer quanto para negócios, segue robusta.

Startup Charlie visa triplicar o tamanho em três anos

A startup de locações de imóveis de curta temporada, Charlie, investida pela Cyrela, anunciou um plano para triplicar seu portfólio, atingindo 10 mil unidades até 2028.

Fundada em 2020, a Charlie possui atualmente 3,5 mil apartamentos (2,5 mil em operação e 1 mil em obras), consolidando-se como uma das maiores do segmento. A taxa de ocupação é de 80%, com diárias entre R$ 200 e R$ 1.000.

O público é diversificado, com mais de 40% dos visitantes acima de 40 anos. A demanda de negócios e lazer está equiparada, impulsionada pelo reaquecimento de eventos corporativos.

A operação da Charlie é do tipo asset light, onde a startup não é proprietária dos imóveis. O check-in é automático e a limpeza é terceirizada. Os imóveis pertencem a investidores individuais ou institucionais.

Para expandir, a Charlie mira principalmente investidores individuais e planeja diversificação geográfica, expandindo além de São Paulo para cidades como Goiânia, Recife e Brasília.

Uma terceira estratégia é a conversão de imóveis de hotéis antigos. O presidente da Charlie, Allan Sztokfisz, afirma que a empresa não depende de novos investimentos para alcançar seu objetivo até 2028.

A plataforma não foi impactada por um decreto recente da Prefeitura de São Paulo que limitou locações de curta temporada, e vê oportunidades com apartamentos que migrarão para aluguel tradicional.

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