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Chanceleres do Brics condenam protecionismo sem citar conflito EUA-China

Ministros do Brics criticam protecionismo e suas consequências no comércio global. Encontro no Rio de Janeiro antecede cúpula de líderes e destaca preocupações com políticas unilaterais e sanções econômicas.

Reunião dos Ministros do Brics no Rio de Janeiro termina com crítica a medidas protecionistas.

Na terça-feira (29.abr.2025), os ministros das Relações Exteriores dos países do Brics finalizaram um encontro de 2 dias com um comunicado que se opõe a práticas comerciais unilaterais que não seguem as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A reunião preparou o caminho para a cúpula de líderes do Brics, agendada para 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, e focou nos desafios do comércio internacional.

No comunicado, os chanceleres expressaram “sérias preocupações” sobre o aumento de medidas protecionistas e o uso indevido de políticas verdes para fins protecionistas. Alertaram também para possíveis “interrupções” nas cadeias globais de suprimentos e o risco de uma economia global fragmentada.

Além disso, mencionaram que sanções econômicas unilaterais afetam “desproporcionalmente” as populações mais vulneráveis ao redor do mundo.

O Brasil, atualmente presidindo o bloco, reforçou sua discordância em relação a políticas ambientais da União Europeia que dificultam a ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a Europa.

É importante ressaltar que Egito e Etiópia não assinaram o comunicado devido a divergências sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

O Brics, que já contava com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se expandiu em 2024, incluindo 6 novos membros: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Irã e Indonésia.

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