Chamado do papa Francisco ocorreu quando era adolescente; relembre episódios marcantes de sua vida

Papa Francisco morre aos 86 anos, deixando um legado significativo na Igreja Católica e na defesa de causas sociais.

Francisco, o primeiro papa jesuíta e o primeiro da América Latina, foi eleito após a renúncia de Bento 16 e teve um papado de 12 anos focado em imigrantes, marginalizados e escândalos da Igreja.

Nascido Jorge Mario Bergoglio em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, foi o mais velho de cinco irmãos de imigrantes italianos. Era religioso e dançava tango na infância. Com 16 anos, decidiu ser padre após uma experiência espiritual na Basílica de São José.

Após 13 anos de estudos, tornou-se padre e mais tarde líder dos jesuítas durante a "guerra suja" na Argentina. Enfrentou polêmicas sobre sua atuação, mas suas ações visaram o apoio aos pobres e a inclusão. Bergoglio foi nomeado arcebispo e cardeal antes de ser eleito papa.

Como papa, Francisco abordou temas como mudanças climáticas, pobreza e migração, e virou símbolo de inclusão na Igreja Católica. Promoveu a aproximação entre Estados Unidos e Cuba e lançou a encíclica ambiental "Laudato Si".

Em seu papado, se opôs ao nacionalismo e criticou Donald Trump, além de buscar diálogo inter-religioso em contextos de perseguição.

Francisco enfrentou a crise de abuso sexual, exigindo que líderes eclesiásticos reportassem casos a seus superiores, embora não obrigasse a comunicação à polícia, provocando críticas.

Sua última aparição pública foi na missa de Páscoa, onde deu bênçãos aos fiéis. Faleceu em 21 de agosto, após um período de problemas de saúde, incluindo uma infecção respiratória severa.

Deixou um legado de ativismo e inclusão, tendo defendido incessantemente os migrantes, marginalizados e a proteção do meio ambiente.