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CGU diz que 98% dos pensionistas do INSS não autorizaram descontos

CGU revela que 97,6% dos aposentados e pensionistas do INSS foram vítimas de descontos não autorizados. Investigação da PF resultou em mandados de busca e apreensão em 14 estados para apurar fraudes associativas.

Relatório da CGU revela descontos indevidos em benefícios do INSS

Um relatório da Controladoria-Geral da República (CGU), divulgado no dia 23 de abril de 2025, mostra que 97,6% dos aposentados e pensionistas do INSS enfrentaram descontos não autorizados para sindicatos e associações.

Foram entrevistados 1.273 beneficiários de abril a julho de 2024, com 96% afirmando não serem membros de nenhuma associação.

A auditoria, realizada após um aumento nos descontos, revelou que o montante subiu de R$ 706,2 milhões em 2022 para R$ 2,6 bilhões em 2024.

Em abril de 2024, 192 mil pedidos de cancelamento de descontos foram feitos. Em 14 estados, 100% dos entrevistados negaram ter autorizado os descontos.

A operação Sem Desconto, da Polícia Federal, foi deflagrada em 23 de abril, visando investigar fraudes com os descontos das pensões. A PF cumpriu 211 mandados e prendeu 6 pessoas, incluindo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

A CGU recomendou o bloqueio imediato dos novos descontos, mas isso não foi realizado. As investigações revelaram falsificação de documentos por associações.

O governo também cancelou os Acordos de Cooperação Técnica com 11 entidades associadas ao INSS. Aposentados podem solicitar a exclusão de débitos indevidos pelo aplicativo “Meu INSS”.

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