CEO de fundo da Noruega estimula equipe a usar IA: “Se não, nunca será promovido”.
Nicolai Tangen destaca a importância da inteligência artificial para o futuro do fundo soberano norueguês, enfatizando que seu uso não deve ser opcional. Funcionários são encorajados a adotar a tecnologia para melhorar a eficiência e a competitividade no setor de gestão de ativos.
CEO Nicolai Tangen do fundo soberano da Noruega, de US$ 1,8 trilhão, afirma que não há futuro para funcionários que resistem ao uso de inteligência artificial (IA) em suas funções.
Em entrevista, Tangen destacou que a adoção de IA é essencial para crescimento e promoção no fundo. Ele mencionou que tem se esforçado para convencer seus 670 empregados a utilizarem a tecnologia.
A IA tornou-se um pré-requisito para a gestão de ativos, sendo utilizada em mesas de negociação, pesquisa e operações de back-office.
Tangen observou que houve uma resistência inicial dos funcionários à mudança, afirmando que sempre há uma parcela que resiste a novos métodos, especialmente quando é voluntário. Ele também destacou a importância da repetição na comunicação e treinamento sobre IA.
Apenas 300 funcionários do fundo utilizam IA para programação. Tangen acredita que a eficiência aumentará de 15% (último ano) para 20% até 2025.
O CEO expressou confiança de que ao usar IA, o fundo pode estar 50% à frente de concorrentes que não adotam a tecnologia. Ele destacou a redução de custos e aumento da eficiência nas negociações.
Entre as ferramentas de IA usadas estão Claude, Copilot e Open AI Deep Research.
Tangen afirmou que existem diretrizes do Norges Bank que estabelecem limites para uso de IA, incluindo a necessidade de supervisão humana em qualquer análise de código.
A negociação independente continuará a ser realizada por humanos, com a IA utilizada apenas para coleta de informações. O fundo possui participação em 1,5% de todas as empresas listadas globalmente, focando fortemente em tecnologia.