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CEO da Vale (VALE3): “É difícil imaginar que valor das ações reflita a empresa hoje”

CEO da Vale destaca a desvalorização das ações e perspectivas de crescimento no minério de ferro e cobre. Pimenta acredita que a empresa pode elevar seu valor até 2030 com ações estratégicas e investimentos adequados.

Gustavo Pimenta, CEO da Vale (VALE3), expressou otimismo em relação à desvalorização das ações da mineradora. Durante o programa Expert Talks, ele afirmou que o valuation atual não reflete o real valor da companhia.

Pimenta destacou que a Vale pretende produzir 350 milhões de toneladas de minério de ferro e reduzir o custo de produção (C1) para US$ 19. Além disso, a produção de cobre deverá crescer de 350 mil para 700 mil toneladas.

O CEO acredita que a Vale pode entregar uma companhia mais valiosa até 2030, ressaltando a importância do mercado chinês no futuro da empresa. Embora a demanda possa diminuir, ele vê uma redução gradual devido ao potencial de desenvolvimento da economia chinesa.

Mercados como a Índia podem ajudar a compensar a possível queda na demanda da China, com o surgimento de novos produtores de aço.

A Vale fechou 2024 com 328 milhões de toneladas de minério de ferro e espera atingir entre 340 e 360 milhões de toneladas em breve. Pimenta destacou a importância dos metais de transição, principalmente o cobre, com projetos concentrados em Carajás, Pará.

O CEO também mencionou a redução contínua do C1 e a meta de alcançar um custo entre US$ 18 a US$ 19,5 até 2030, tornando a Vale competitiva.

Em relação aos investimentos, Pimenta afirmou que a Vale financia projetos estratégicos e mantém um orçamento de US$ 6 bilhões para 2025. Ele elogiou as recompras de ações, que somam quase 20% nos últimos 3 a 5 anos, como uma eficaz alocação de capital.

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