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CEO da Nvidia visita Pequim após EUA proibirem venda de chips para a China

CEO da Nvidia visita a China em meio a restrições de vendas de chips de IA pelos EUA. Huang se reúne com autoridades chinesas, enquanto a empresa busca se adaptar às novas políticas comerciais.

CEO da Nvidia, Jensen Huang, visita Pequim após proibição do governo Trump sobre venda de chip de IA H20 para a China.

Huang chegou à capital chinesa a convite do Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional. Sua visita ocorre depois que ações da Nvidia caíram mais de 6% em Nova York devido às novas restrições de semicondutores.

Em vídeo da CCTV, ele trocou a jaqueta de couro por terno e gravata, mas detalhes de seu evento não foram divulgados.

O timing é curioso, pois após jantar com Trump, Huang alertou sobre baixa contábil de US$ 5,5 bilhões devido a essas restrições, que afetam produtos desenvolvidos para clientes chineses.

Nvidia planeja investir US$ 500 bilhões em infraestrutura de IA nos EUA nos próximos quatro anos, e a produção do chip Blackwell já começou em Phoenix, AZ.

Um comitê bipartidário da Câmara dos EUA solicitou informações sobre vendas de chips para a startup chinesa DeepSeek.

Huang também se encontrou com o fundador da DeepSeek e o vice-premiê chinês, He Lifeng. A China é um mercado crucial, e Huang disse que a Nvidia irá otimizar seus produtos para se adequar às regras dos EUA.

O secretário de Comércio, Howard Lutnick, promete rigor nas restrições de chips, principalmente após o surgimento da DeepSeek, que é vista como um potencial concorrente.

TSMC, principal fornecedora de chips para Nvidia e Apple, mantém perspectiva otimista de crescimento e projeta 20% em 2025, apesar das incertezas da guerra comercial.

A fabricante mantém suas metas de investimento entre US$ 38 bilhões e US$ 42 bilhões, mesmo com a apreensão global sobre o impacto das tarifas. A guerra comercial pode revisar para baixo as projeções de crescimento do PIB mundial.

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