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Centrão vê que postura dos EUA com Brasil e Moraes pioram clima para anistia

A possibilidade de anistia para os golpistas do 8 de Janeiro enfrenta crescente resistência no Congresso. Líderes alertam que as sanções dos EUA complicam ainda mais a situação para os parlamentares envolvidos.

Clima para anistia aos atos golpistas do 8 de Janeiro no Congresso é desfavorável.

Após a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos EUA ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, líderes da Câmara expressam que a situação é cada vez pior. Um deles citou que “a cada dia a situação só piora”.

A sanção de 50% imposta pelo presidente americano Donald Trump e as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre uma anistia “ampla, geral e irrestrita” também complicam o cenário.

Recentemente, Eduardo mencionou que os presidentes do Senado e da Câmara poderiam ser alvos da Lei Magnitsky, que impõe sanções aos acusados de corrupção ou violação de direitos humanos.

Eduardo declarou: “Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano…”

No dia 30, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou que as sanções a Moraes são um alerta para as autoridades brasileiras.

Em resposta, Motta ressaltou que o Brasil não pode apoiar sanções externas a membros do governo. Alcolumbre também disse que “o Legislativo não admite interferências”.

O clima já era desfavorável para a anistia desde o início do recesso parlamentar, com ministros e membros do Centrão achando que a única solução seria o abrandamento das penas para alguns detidos por vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

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