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Centrão vê Lula ‘encurralado’ com ausência do governo e do PT em anúncio de federação

A aliança entre União e PP sinaliza uma nova estratégia da oposição, destacando o isolamento de Lula em meio a crises governamentais. A ausência de representantes do governo no evento levanta questionamentos sobre a habilidade política do PT.

União-PP mostra Lula "encurralado" a um ano das eleições de 2026

Membros do Centrão analisam a recente aliança entre os partidos União e PP, que pode apoiar candidatos da oposição nas próximas eleições. A coligação promete garantir a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário.

Apesar do impacto, estranhou-se a ausência de representantes do governo no lançamento da União Progressista, realizado em 29 de agosto na Câmara. Um integrante do PP criticou o governo, alegando que os petistas “desaprenderam a fazer política”.

As críticas focaram na ministra Gleisi Hoffmann e no líder do governo José Guimarães (PT-CE), que afirmou não ter recebido convite para o evento. Gleisi não respondeu.

Contrapondo-se, Valdemar Costa Neto, líder do PL, compareceu ao evento, enquanto os ministros do União e do PP foram alvo de piadas sobre o clima anti-governo.

A aliança entre os partidos de direita destaca o isolamento de Lula, que enfrenta uma série de reveses, incluindo a crise do INSS e o receio de esvaziamento em atos do Dia do Trabalho.

A federação foi articulada desde 2022, visando combater a ascensão de Lula. A União e o PP agora possuem a maior bancada da Câmara (107 deputados) e a terceira maior do Senado (13 parlamentares).

De acordo com a legislação, as federações devem atuar unidas por, ao menos, quatro anos, com candidatos únicos a cargos majoritários.

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