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Centrão isola bolsonaristas e frustra pressão por anistia apesar de críticas a Lula pelo tarifaço

Parlamentares do centrão se distanciam de pedidos de anistia a Jair Bolsonaro e alinhavam apoio a Lula. Críticas emergem sobre a gestão do governo brasileiro nas relações com os Estados Unidos, enquanto a oposição tenta encampar um novo discurso.

Parlamentares do centrão frustram expectativas bolsonaristas de anistia aos réus do 8 de janeiro, em meio a sanções dos EUA contra o ministro Alexandre de Moraes.

Com críticas pontuais ao governo Lula (PT), a imagem do clã Bolsonaro se deteriorou, dificultando a aprovação de um perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Muitos parlamentares estão em recesso e afastados, mas a avaliação no Congresso é de que Lula saiu fortalecido no embate.

Um pacote de medidas para setores afetados, como carne e café, pode gerar uma nova pauta positiva para o governo. A oposição a essas medidas pode ter custos políticos.

Congresso e líderes de partidos se alinharam ao governo Lula, defendendo a soberania nacional e desestimulando sanções estrangeiras. O presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, apoiaram publicamente Moraes.

Parlamentares do centrão afirmam que as sanções queimaram a imagem de Bolsonaro. Críticas de empresários refletem insatisfação com sua postura, com memes circulando entre conservadores.

A anistia para Bolsonaro é vista como difícil devido à resistência à interferência externa. A proposta poderia ganhar força se vinculada à emenda de foro especial.

Diferenças na estratégia do PL foram evidentes, com sugestões para pressionar ou obstruir trabalhos no Senado. A oposição, ao apoiar sanções, ajudou Lula a recuperar popularidade.

Alguns líderes do centrão criticam a inabilidade do governo brasileiro em negociações com os EUA, alegando que outros países conseguiram melhores acordos.

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