Centrais sindicais, UNE e movimentos sociais preparam protesto contra tarifaço de Trump nesta sexta (1º)
Protestos em nove capitais marcam resistência contra tarifas impostas por Trump. Centrais sindicais e movimentos sociais denunciam interferência política e defendem a soberania brasileira.
Centrais sindicais, UNE e Ubes, junto a movimentos sociais como Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, organizam protestos para esta sexta-feira (1º).
As manifestações são em resposta às tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que entrarão em vigor em sete dias, após anúncio antecipado.
Os protestos estão programados para ocorrer em ao menos nove capitais:
- São Paulo: em frente ao consulado dos EUA, começando às 10h;
- Rio de Janeiro: em frente ao consulado, às 18h;
- Brasília: em frente à embaixada dos EUA, às 9h.
Segundo Sergio Nobre, presidente da CUT, os protestos visam defender empregos e soberania, destacando que as tarifas de Trump vão além de questões econômicas, representando uma interferência política.
Nobre rejeita a ideia de negociar com Trump nos moldes da União Europeia, que reduziu a taxação para 15%. Para ele, tais ações validam o comportamento de Trump, afetando o comércio mundial.
Bianca Borges, presidente da UNE, enfatiza: "O recado das ruas é que não vamos aceitar chantagem nem submissão. O tarifaço de Trump, apoiado por Bolsonaro, é uma afronta à nossa soberania."