Centrais sindicais argentinas preparam greve geral de 24 horas
Greve geral é organizada por centrais sindicais em protesto contra as políticas de ajuste fiscal do governo Milei. Manifestantes reivindicam melhorias salariais, direitos dos aposentados e o fim da repressão durante mobilizações sociais.
Argentina se prepara para greve geral contra as políticas de ajuste fiscal do presidente Javier Milei. A mobilização, liderada pelas principais centrais sindicais do país, começou nesta 4ª feira (9.abr.2025) com atos em frente ao Congresso Nacional.
A paralisação de 24 horas terá início à meia-noite de 5ª feira (horário local).
Principais pautas dos manifestantes:
- Salário e direitos dos aposentados
- Defesa da indústria nacional
- Retomada de obras públicas
- Plano nacional de emprego
- Fim da repressão de manifestações sociais
Os trabalhadores denunciam desrespeito às suas liberdades e direitos, acusando o governo de aumentar a desigualdade e a injustiça social. Criticam a falta de diálogo por parte de Milei.
A greve é organizada pela CGT, CTA-A e CTA-T, e será a 3ª paralisação conjunta dessas centrais. Na manhã de 4ª feira, houve uma entrevista coletiva em Buenos Aires.
Hugo “Cachorro” Godoy, secretário-geral da CTA Autônoma, afirmou: “Vamos expressar a vontade da classe trabalhadora de frear essa política governamental que retira a riqueza dos trabalhadores.”
Milei respondeu à greve, considerando-a uma tentativa de extorsão e afirmou que isso não os afetará, reiterando que seguirão com seus objetivos.
O FMI anunciou um novo empréstimo de US$ 20 bilhões para a Argentina, mas o desembolso depende da aprovação do Conselho Executivo do FMI. O acordo destaca o progresso nas reformas e estabilidade fiscal do país.
Com informações da Agência Brasil.