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Cenário adverso com tarifas fez Tesouro Nacional reduzir emissões, diz coordenador

Tesouro Nacional ajusta emissões de títulos devido a tarifas dos EUA. O órgão prevê um ritmo mais forte no futuro, dependendo da melhora do ambiente econômico.

O Tesouro Nacional reduziu o ritmo de emissões de títulos da dívida pública devido a um cenário adverso, após o anúncio dos EUA de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, segundo Helano Borges Dias, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública.

Em entrevista, Dias comentou que existe a possibilidade de um aumento nas emissões futuras, mas isso depende de um ambiente mais favorável.

O anúncio de Donald Trump em julho resultou em elevação nos juros longos no Brasil, afetando leilões de títulos do Tesouro.

Dados preliminares indicam que foram emitidos até agora em julho apenas R$ 93 bilhões, um volume considerado baixo.

“Estamos caminhando para um dos menores volumes de emissão”, afirmou Dias, referindo-se ao choque econômico.

Ele também ressaltou que o ritmo forte de emissões no início do ano ajudou a alcançar as metas do Plano Anual de Financiamento (PAF).

Adicionalmente, o Brasil planeja ampliar a participação no mercado externo com emissão de títulos em moeda estrangeira, focando em títulos sustentáveis.

Essa ampliação será feita gradualmente, ressaltando que o governo não depende exclusivamente dessas emissões para seu financiamento.

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