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Celac racha e solta comunicado sem Argentina, Nicarágua e Paraguai

A 9ª Cúpula da Celac gera polêmica ao não incluir a assinatura de Argentina, Nicarágua e Paraguai na declaração final. As discordâncias giram em torno de pontos sobre sanções internacionais e igualdade de gênero, refletindo tensões políticas regionais.

Declaração da 9ª Cúpula da Celac foi divulgada em 9 de abril de 2025, em Honduras, sem a assinatura da Argentina, Nicarágua e Paraguai.

No rodapé, o documento informa que a declaração “foi contestada pelas delegações” dessas nações, que apresentaram razões respeitadas pelos demais países.

Argentina contestou o ponto 2, rechaçando a condenação de “medidas coercitivas unilaterais” que restringem o comércio internacional. O trecho é interpretado como um recado a Donald Trump, que impôs tarifas a diversos países.

Além disso, Argentina e Paraguai discordaram do ponto 3, que defende que o cargo de secretário-geral da ONU deveria ser ocupado por um cidadão de uma das 33 nações da Celac, citando que o cargo nunca foi ocupado por uma mulher. O Paraguai sugeriu a inclusão de “com base na idoneidade”, enquanto a Argentina rejeitou a parte sobre a falta de mulheres na Secretaria Geral.

No ponto 7, o Paraguai pediu a troca de “igualdade de gênero” por “igualdade entre mulheres e homens”. Esta questão está relacionada às prioridades da Colômbia, nova presidente da Celac, que destacará temas como energia, saúde, meio ambiente e igualdade de gênero.

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