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Casos de febre amarela triplicaram nos países americanos em 2025, diz OMS; Brasil lidera

Casos de febre amarela nas Américas aumentam drasticamente em 2025, com o Brasil liderando as infecções e mortes. A Organização Mundial da Saúde alerta para a necessidade urgente de reforçar a vacinação e vigilância em áreas de risco.

Casos de febre amarela nas Américas triplicaram em 2025, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Até 2 de maio, foram confirmados 212 casos em cinco países, comparado a 61 casos em 2024 – um aumento de 247%.

Brasil concentra a maioria das infecções, com 110 casos e 44 mortes. Outros registros ocorreram na Bolívia, Colômbia, Equador e Peru, totalizando 85 mortes e uma taxa de letalidade de 40%.

No Estado de São Paulo, o maior número de mortes em sete anos: 55 casos e 31 mortes. Também foram notificados casos em Minas Gerais (10 casos, 5 mortes), Pará (44 casos, 7 mortes) e Tocantins (1 caso fatal).

A maioria dos infectados era do sexo masculino (89,6%), com idades entre 10 e 75 anos. Apenas uma pessoa tinha registro de vacinação.

Todos os pacientes relataram exposição a áreas selvagens ou florestais. A OMS alerta que o risco à saúde pública é alto, principalmente devido à queda nas vacinações pós-pandemia.

Segundo a OMS, é crucial fortalecer a vigilância, a vacinação de populações em risco e as estratégias de comunicação.

A febre amarela é causada por um arbovírus, transmitido pelos mosquitos Haemagogus e Aedes aegypti. Esta transmissão ocorre em ciclos silvestres e urbanos.

O infectologista Moacyr Silva destaca que a febre amarela tem sintomas semelhantes a várias doenças, como dores no corpo e febre. Em alguns casos, pode haver sangramentos.

A vacinação é a forma mais eficaz de combate. O calendário vacinal prevê uma dose aos 9 meses e outra aos 4 anos. A vacinação é gratuita em postos de saúde.

Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Fernando Dias

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