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Caso Master leva técnicos do TCU a sugerirem auditoria no BC

TCU propõe auditoria no Banco Central para investigar supervisão sobre CDBs e impactos no FGC. A medida surge após representações de deputados sobre a aquisição do Banco Master pelo BRB e levanta preocupações sobre possíveis irregularidades.

TCU sugere auditoria no Banco Central para avaliar supervisão de operações com Certificados de Depósitos Bancários (CDBs).

A proposta surge após representação dos deputados Caroline de Toni (PL-SC) e Carlos Jordy (PL-RJ) sobre a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).

Embora tenha negado a representação, a área técnica do TCU considera relevante a fiscalização na modalidade auditoria para examinar as ações do BC. Essa auditoria é crucial devido a alegações de que o Banco Master emitiu R$ 49 bilhões em CDBs, representando 96% dos recursos disponíveis no Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Os parlamentares alegam que o Master realizou "alavancagem expressiva" e a área técnica do TCU aponta a necessidade de investigar irregularidades e/ou ilegalidades na supervisão do BC.

O relator, ministro Jhonatan de Jesus, levará a sugestão ao plenário do TCU, que deve aprovar a auditoria.

O TCU não avaliará o mérito da operação entre Master e BRB, pois o BRB é um banco distrital, e a Corte também não possui competência para investigar a atuação do FGC, uma entidade privada.

Ainda não houve resposta do Banco Central às solicitações do Valor, que informa que a autarquia não se manifesta sobre apurações de órgãos de controle.

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