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Caso Jeffrey Epstein: veja o que se sabe até agora sobre os documentos liberados

Documentos judiciais revelam mais detalhes sobre o caso de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. A divulgação levanta expectativas sobre novas informações, mas a juíza ressalta que muitos dados já eram de domínio público.

Documentos judiciais secretos sobre Jeffrey Epstein foram divulgados em 3 de outubro, mais de 250 registros relacionados ao caso. A divulgação foi ordenada pela juíza Loretta A. Preska, que afirmou que muitas informações já eram públicas.

Os primeiros 40 documentos mencionam principalmente figuras já conhecidas, incluindo vítimas que se manifestaram publicamente.

Antes da liberação, surgiram rumores infundados nas redes sociais sobre a inclusão de nomes de celebridades, como o apresentador Jimmy Kimmel, que negou qualquer relação com Epstein.

Epstein, preso em 2005 por abuso sexual de menores, foi condenado em 2008 em um acordo que permitiu que ele cumprisse apenas 13 meses de prisão. Em 2019, foi novamente acusado de tráfico sexual e se suicidou enquanto aguardava julgamento.

A ex-namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell, foi condenada em 2022 por ajudar a recrutar vítimas e cumpre 20 anos de prisão. Virginia Giuffre, que processou Epstein, relatou ter sido atraída para se tornar uma "massagista" de Epstein aos 17 anos.

Giuffre também acusou figuras como o príncipe Andrew e outros de abuso, mas todos negam as acusações. Seu processo contra Maxwell foi resolvido em 2017, mas documentos foram liberados em 2019 e, mais recentemente, novas seções foram desclassificadas.

A juíza comentou sobre a necessidade de proteger a privacidade das vítimas, mas informou que mais documentos serão liberados nos próximos dias. O conteúdo dos registros inclui nomes de acusadores, testemunhas e figuras públicas ligadas a Epstein.

Os documentos podem ser acessados pelo CourtListener.

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