Caso de Bolsonaro deve fazer STF julgar ex-ministro de Lula presencialmente

Julgamentos de Jair Bolsonaro e aliados na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) devem resultar em um julgamento presencial da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Juscelino Filho, ex-ministro das Comunicações.

A decisão da Corte busca evitar um tratamento desigual entre políticos da situação e da oposição, após o colegiado admitir denúncias em sessões virtuais em várias ocasiões.

No último dia 26, a Primeira Turma transformou Bolsonaro e sete de seus auxiliares em réus, incluindo três generais do Exército, em votação unânime. Os ministros presentes são: Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.

O julgamento do núcleo 2 da denúncia, que envolve outros réus, ocorrerá no próximo dia 22.

Juscelino Filho pediu demissão em 8 de setembro, dia em que foi denunciado pela PGR por um suposto desvio de emendas durante seu mandato como deputado. A investigação foi iniciada após a revelação de que o parlamentar destinou verba do orçamento secreto para asfaltar uma estrada que passava pela fazenda de sua família.

A defesa de Juscelino Filho declarou que ele “reafirma sua total inocência” e que a denúncia “não implica em culpa”.