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Casa onde Cristina Kirchner pede para cumprir prisão de 6 anos vira ponto de romaria

Apoio à ex-presidente Cristina Kirchner cresce em Buenos Aires enquanto ela aguarda decisão sobre prisão domiciliar. Multidões se reúnem em frente ao seu apartamento confirmando a força do kirchnerismo em meio à crise política.

Centenas de pessoas se reúnem em Buenos Aires, na esquina da rua Humberto 1º com a avenida San José, após a confirmação da condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão por administração fraudulenta.

Desde a decisão da Suprema Corte, militantes peronistas se aglomeram no local, entoando hinos e esperando que Cristina se apresente para cumprir sua pena.

O local, que não é turístico, começou a atrair um número crescente de argentinos. Três vezes ao dia, Cristina acena da janela de seu apartamento, num ritual que ocorre há quase uma semana.

A defesa solicitou prisão domiciliar, com a expectativa de que decida-se antes do prazo final na quarta-feira (18). Um relatório judicial indicou que o apartamento é adequado para a prisão.

Simultaneamente, peronistas organizam uma marcha de 5 km até o edifício de tribunais, com a intenção de apoiá-la durante sua apresentação à Justiça.

Os apoiadores expressam seu amor e gratidão pela ex-presidente, enquanto a presença deles causa desconforto entre moradores e críticos, levando à retirada de manifestantes acampados nas proximidades.

A administração do presidente Javier Milei teme o fortalecimento político de Cristina, enquanto opositores tentam limitar as visitas e sua presença pública.

A situação chegou até debates na TV, gerando questionamentos sobre a espontaneidade da adesão popular em torno da ex-presidente.

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