Casa Branca se move para anular decisão que suspendeu tarifas de Trump

A Casa Branca irá contestar uma decisão judicial que considerou ilegal o esquema tarifário do "dia da libertação" de Donald Trump. O Tribunal de Comércio Internacional dos EUA decidiu que Trump não tinha autoridade para impor tarifas globais, usando uma legislação de poderes econômicos de emergência.

Altos funcionários afirmaram que a administração buscará um recurso e uma suspensão da ordem. O principal conselheiro comercial, Peter Navarro, declarou que existem outras formas de continuar a guerra comercial e que as negociações com outros países estão em andamento.

Navarro também reforçou que a administração pode usar bases legais alternativas para manter taxas de tarifas altas. Ele relatou que países ainda estão interessados em firmar acordos com os EUA.

Analistas de Wall Street sugeriram que a decisão judicial pode desacelerar, mas não interromper os planos da Casa Branca. Após a decisão, as ações dos EUA apresentaram leve alta, com o S&P 500 subindo 0,3% e o Nasdaq Composite 0,6%.

O presidente do Goldman Sachs mencionou que ainda se espera um aumento das tarifas na maioria dos países. O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, afirmou que a administração poderá seguir com os planos de tarifas, mesmo diante do bloqueio judicial.

Hassett enfatizou a confiança da administração de que suas tarifas estão gerando resultados nas negociações comerciais e que "abordagens diferentes" poderiam ser adotadas, se necessário.