Casa Branca persegue escritórios vistos como ‘inimigos’ por Trump
Trump intensifica pressão sobre escritórios de advocacia que contestam suas políticas. Medidas incluem sanções e restrições para advogados associados a processos legais contra o presidente.
Grandes escritórios de advocacia dos EUA enfrentam ameaças do Governo Trump.
O Presidente ameaça retaliar firmas que questionam suas políticas e advogados que trabalharam contra ele.
No memorando "Preventing abuses of the legal system and the Federal Court", a Casa Branca autoriza sanções a advogados que processem o Governo com ações consideradas "frívolas".
Entre as medidas, Trump suspendeu a entrada de alguns advogados em repartições federais e está revisando contratos. Clientes desses escritórios também podem ser alvos de represálias.
Cinco escritórios, como Paul Weiss e Perkins Coie, estão no alvo devido a ações passadas contra Trump.
- Paul Weiss: possui advogado que trabalhou na promotoria de Manhattan contra Trump.
- Perkins Coie: representou campanha de Hillary Clinton e preparou dossiê contra Trump.
- Covington & Burling: trabalhou pro bono para o promotor especial Jack Smith, que indiciou Trump.
Advogados dizem que restrições prejudicam sua atuação na defesa dos clientes.
Escritórios em Washington estão fazendo acordos com a Casa Branca para evitar serem colocados na blacklist.
O chair do Paul Weiss, Brad Karp, foi criticado por ceder à pressão do Governo, afirmando que a ordem poderia "destruir" a firma.
O escritório concordou em fornecer US$ 40 milhões em serviços legais para defender causas de Trump.
Perkins Coie processou Trump.
Steve Bannon afirma que o objetivo é levar essas firmas à bancarrota.
Um grupo de 20 organizações civis condenou o memorando, enquanto a Casa Branca defende que Trump busca "assegurar que o sistema legal não seja usado como arma contra o povo americano".