Casa Branca barra jornal de acompanhar viagem de Trump após reportagem sobre Epstein
Casa Branca exclui Wall Street Journal de cobertura da viagem de Trump após polêmica sobre carta ao magnata Epstein. A decisão gerou críticas da Associação de Correspondentes, que vê a ação como uma violação da liberdade de imprensa.
A Casa Branca anunciou a exclusão do jornal The Wall Street Journal do grupo de veículos autorizados a acompanhar o presidente Donald Trump em sua próxima viagem à Escócia.
A decisão foi motivada por uma reportagem que revelou uma carta de Trump a Jeffrey Epstein de 2003. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, afirmou: "Devido ao comportamento difamatório e falso do Wall Street Journal, esse jornal não fará parte do grupo".
A reportagem destacou uma carta atribuída a Trump, onde ele supostamente fez um desenho de uma mulher nua. Trump negou a autenticidade, chamando a história de "falsa".
Na sequência, Trump processou o Wall Street Journal e outras entidades envolvidas, reivindicando US$ 10 bilhões em danos morais.
A Associação de Correspondentes da Casa Branca expressou preocupação com a exclusão, alegando violação da Primeira Emenda da Constituição.
Em janeiro, a Casa Branca também havia restringido o acesso da Associated Press ao Salão Oval, em represália por sua recusa em alterar o nome do golfo do México. Essa mudança de nomenclatura foi feita por decreto, mas não é reconhecida internacionalmente.
Trump embarca para o Reino Unido na sexta-feira, 25, onde se reunirá com o premiê Keir Starmer para assinar um acordo tarifário.