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Casa Branca avalia que Brasil não se engajou nem fez propostas significativas para reduzir tarifas

Governo dos EUA alega falta de propostas significativas do Brasil na negociação sobre tarifas, enquanto Brasília busca diálogo contínuo com a Casa Branca. Lula critica a postura americana e reafirma a necessidade de autonomia nas tratativas.

Negociações EUA-Brasil complicadas: Um integrante do governo dos Estados Unidos declarou à Folha que a Casa Branca não percebeu envolvimento relevante do Brasil nas negociações sobre sobretaxas de 50% em produtos importados, anunciadas por Donald Trump.

O prazo para a implementação das tarifas é 1º de agosto, com um decreto em preparação.

Charlas travadas: Negociadores brasileiros afirmam que aguardam um sinal verde da Casa Branca e que fizeram ofertas mesmo antes do anúncio da elevação da tarifa.

O governo brasileiro não fará concessões políticas alegadas por Trump, que justificou as tarifas como parte de uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Situação atual: Até o momento, os EUA mantêm silêncio sobre as propostas brasileiras.

O ministro Fernando Haddad tentou contato com o secretário do Tesouro, mas a resposta foi que a questão está na Casa Branca. Já o ministro Geraldo Alckmin teve uma conversa de 50 minutos com o secretário do Comércio.

No entanto, a resposta foi que a decisão final está com Trump. Lula afirmou que Alckmin tenta negociar diariamente, mas sem sucesso.

Propostas enviadas: O governo brasileiro enviou uma proposta em maio solicitando isenção ou redução das tarifas, além de concessões. Uma nova carta foi enviada, manifestando indignação e cobrando uma resposta dos EUA.

Desafios adicionais: Trump mencionou questões de liberdade de expressão no Brasil, complicando ainda mais as negociações, enquanto Lula declarou que isso é uma interferência e um ataque à soberania nacional.

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