Carros elétricos já existem há um século, mas perderam espaço para veículos a combustão; entenda

História dos Carros Elétricos nos EUA

Antes da Tesla, modelos como Baker Electric Coupe e Riker Electric Roadster já estavam nas ruas dos EUA. Por um tempo, um terço dos táxis de Nova York eram elétricos.

Com o surgimento de carros a gasolina mais baratos, como o Ford Modelo T, a popularidade dos elétricos começou a diminuir. Na década de 1920, os subsídios fiscais impulsionaram a indústria do petróleo.

Hoje, muitos não conhecem esses veículos históricos. Um Baker Electric restaurado por Jay Leno gera curiosidade ao ser dirigido em Burbank.

O cenário de resistência atual é semelhante ao passado: o governo Trump e republicanos tentam limitar a adoção de elétricos. Críticas destacam as dificuldades de recarregar, comparadas à conveniência do reabastecimento de combustíveis fósseis.

Trump comentou ironicamente sobre os elétricos em 2023, evocando lembranças de dificuldades anteriores, como a falta de eletricidade em áreas rurais até os anos 70.

Atualmente, republicanos propõem eliminar subsídios e criar uma taxa anual para proprietários de carros elétricos.

Apesar de um aumento global nas vendas de elétricos, os EUA apresentam crescimento modesto de 11%. Enquanto isso, Leno defende as vantagens dos elétricos, como baixo custo de manutenção e recarga em casa.

Desafios passados e presentes

• A falta de infraestrutura de recarga é um obstáculo histórico.
• Na era Biden, o Congresso alocou US$ 7,5 bilhões para carregadores públicos, mas o programa foi interrompido por Trump.

Richard Riker, neto do pioneiro Andrew L. Riker, destaca a necessidade de postos de recarga como um desafio persistente.

Apesar das dificuldades, Riker permanece otimista: "Se você puder carregar um carro em cinco minutos e rodar 800 km, o motor a gasolina vira história."